Ao abrir este vinho a primeira surpresa é a cor, que nada tem a ver com envelhecimento, já que a safra é 2019, mas com o processo de produção. As uvas são maceradas e fermentadas com as cascas durante cinco dias e depois de completado o processo, o vinho é envelhecido em barricas usadas durante seis meses. Isso faz com ganhe esta cor quase alaranjada e que tenha taninos (não é apenas nos vinhos tintos que eles aparecem).
Adorei este vinho, rico e mineral, descrito pelo produtor biodinâmico Florian Busch como “um branco sério”. Perfeito para tomar sozinho ou para acompanhar frutos do mar, peixes gordos e queijos de sabor mais intenso.
O rótulo traz uma frase inspiradora: Pierre qui Rolle, um trocadilho com o nome da uva (Rolle ou Vermentino) e o ditado: “Pierre qui rolle n’amasse pas mousse”, em português “Pedra que rola não cria musgo”.
Visitei este produtor em fevereiro de 2020 e já falei dele aqui no post Vinhos do Languedoc. Os vinhos de Florian Busch acabam de chegar ao Brasil pela Premium Wines. O preço do Pierre qui Rolle 2019 é R$ 459,98.
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