Este vinho fortificado é produzido na região da Andaluzia, na Espanha. Na versão seca (que representa mais de 90% da produção), o Jerez é elaborado com a uva branca Palomino. Os estilos mais fáceis de ser encontrados por aqui são o Fino, bem seco, e o Manzanilla, mais delicado e fresco (que faz salivar). Completam a linha o Amontillado (com gosto amendoado), o Oloroso (que pode ser seco ou levemente adocicado) e o Palo Cortado (mais raro). Assim como o estilo, as cores desse vinho variam muito também.
A uva Pedro Ximénez é a mais usada na produção do Jerez doce, rico e untuoso, que recebe o mesmo nome da uva e também é conhecido como PX.
O Jerez tem produção muito peculiar e complexa, com o sistema de soleras, combinando safras novas e antigas, mas prefiro não entrar na parte técnica e passar logo para a prática.
Sirva o Jerez refrescado para desfrutar todo o seu sabor e complexidade
Com sabor quase salino, o Jerez seco não agrada todo mundo. Parceiro das tapas espanholas, faz uma combinação deliciosa com o jamón serrano, itens da charcutaria, queijos maduros e frutas secas. E pode ser desfrutado sem nada para começar ou terminar uma refeição. A seguir, você confere alguns rótulos que já provei:
• La Gitana Manzanilla – R$ 128,38 (garrafa de 375 ml) – Mistral
• Lustau Puerto Fino Solera Reserva – R$ 218,00 – Ravin
• Valdespino Inocente Fino – R$ 242,00 – Zahil
• El Maestro Sierra Jerez Fino – R$ 255,50 – Decanter
• Fernando de Castilla Manzanilla – em torno de R$ 150 – Casa Flora
• Equipo Navazos – se você viajar e der de cara com uma garrafa com este nome, compre. A Equipo Navazos foi formada por um grupo de espanhóis apaixonados por Jerez, que começaram a compram “botas” (nome dado aos tonéis onde são armazenados o Jerez) em bodegas que não tinham interesse em engarrafar, porque o volume era pequeno ou por outras razões, e encontram alguns tesouros escondidos. Os rótulos trazem o número da “Bota” e o tipo do Jerez. São encontrados na Vila Viniteca, em Barcelona.
Foto: Solange Souza
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