Na foto que abre este post, estou segurando uma taça de espumante em uma praia em Nelson, na Nova Zelândia. Muitos países produzem este estilo de vinho, delicioso, fresco e versátil (não é só para as festas). Assim como os rosés, os espumantes estão em alta no mundo todo e também no Brasil, que é forte na produção.
Na hora de chamar este vinho pelo nome é que pode começar a confusão. Nem todos são champanhe ou prosecco. Cada região tem sua denominação protegida e formas diferentes de produção, com uvas específicas e nomes também. Veja a seguir:
- Champanhe – só pode ser aplicado ao espumante originário da região de Champagne, na França
- Crémant – nome dado aos espumantes produzidos em outras regiões da França, como Borgonha, Alsácia, Limoux (Languedoc), Jura, etc
- Cava – espumante elaborado na Espanha pelo método tradicional (o mesmo do champanhe), principalmente na Catalunha
- Prosecco – a região do Veneto é de onde saem os espumantes italianos mais conhecidos, sendo os melhores o Prosecco di Valdobbiadene e o de Conegliano
- Asti e Moscato d’Asti – espumantes doces produzidos no Piemonte com a uva Moscatel
- Sekt – nome do espumante produzido na Alemanha
Em Portugal, os melhores espumantes são os produzidos na região da Bairrada; na Itália, o destaque são os de Franciocorta, na Lombardia. Se tiver a chance, prove os da Tasmânia, considerados excelentes.
Espumante pode ser tomado o ano todo, na praia, no campo, na piscina e na happy-hour com amigos. Eu sou fã!
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