Fiz algumas matérias com o chef português Vítor Sobral e me lembro sempre de ele dizer: “Uma coisa que não consigo é cozinhar com sal refinado, como se faz aqui no Brasil”. Para nós, usar sal marinho nem sempre é fácil, pela falta de hábito e por conta do preço, principalmente dos importados. Natural e menos salgado do que o refinado, o sal marinho tem diferentes granulações.
Na foto que abre este post, selecionei três deles, que estão em uso na minha cozinha: o sal em flocos Maldon, produzido no Reino Unido; o de Guérande e o de Camargue, ambos da França.
O Maldon é muito usado pelos chefs de cozinha na finalização dos pratos. Com flocos em forma de pirâmide, é bem branco e aporta textura aos pratos. Eu adoro e uso diariamente nas minhas saladas.
Costumo usar o sal de Guérande, que tem uma cor acinzentada natural, para temperar peixes e frutos do mar, que ficam muito mais saborosos. O de Camargue é o mais salgado entre estes três e precisa ser usado com mais comedimento.
O que estes sais têm em comum é o lado artesanal (todo o processo é manual) e o fato de serem naturais, sem passar por branqueamento, refinamento e adição de iodo.
O Brasil produz sal marinho em Mossoró, no Rio Grande do Norte, e você pode encontrá-los por preços mais acessíveis.
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