Realizado todo ano, o Tasting Wines of Chile é uma oportunidade para conhecer as novidades desse país, principalmente durante a masterclass temática, dirigida aos profissionais do setor. A deste ano foi conduzida pelo crítico de vinhos Jorge Lucki e contou com a presença de nomes importantes da viticultura chilena, como Mario Geisse (enólogo da Casa Silva, no Chile, e proprietário e enólogo da Cave Geisse, no Brasil), e Marcelo Papa, enólogo da linha premium da Concha y Toro.
Os vinhos chilenos ocupam o primeiro lugar no mercado brasileiro, seguidos pelos argentinos, portugueses, italianos, franceses e espanhóis. De uns anos para cá, enólogos e produtores começaram a explorar diferentes regiões do país em busca dos melhores terroirs para cada uva. Além disso, a partir do ano 2000, passaram a trabalhar forte a parte de sustentabilidade e hoje a maioria dos vinhos chilenos trazem esse selo, como comentou Jorge Lucki.
A ideia dessa masterclass é mostrar os vinhos top do país, que têm preços altos e podem ficar um pouco distantes do consumidor. A seguir, alguns dos meus vinhos favoritos da prova, que reuniu dois brancos (uma pena, porque gosto mais dos brancos do que dos tintos chilenos) e oito tintos.
- Undurraga T.H. Sauvignon Blanc Lo Abarca 2016 –mineral, com toques salinos e frescor – R$ 160-170. (T.H. significa Terroir Hunter)
- Casadonoso Limited Release Sucesor Romano 2015 – 85% Cesar Noir e 15% Carignan – não conhecia a Cesar Noir, uva da região de Yonne, na Borgonha, bastante tânica, que com a Carignan resultou em um vinho rústico, mas interessante. – R$ 200
- Neyen 2011 – 50% Carménère e 50% Cabernet Sauvignon – vinho bem gostoso, mas muito caro (R$ 250), de um produtor biodinâmico.
Nota: os preços foram informados durante a degustação e os valores podem variar ligeiramente.
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