A semana começou com uma degustação dos vinhos da Masi Agricola, vinícola italiana do Vêneto reconhecida pelo Amarone, vinho potente produzido com uvas passificadas (appassimento, em italiano). Já conhecia alguns desses vinhos, mas a novidade é que agora são importados pela Épice.
A Masi criou o conceito dos “Supervenetians”, nome dado aos brancos, rosés e tintos aos quais são incluídas uma parte de uvas bem maduras, que são desidratadas pelo processo de appassimento (Ripasso, a mesma técnica do Amarone), o que dá maior concentração e longevidade aos vinhos.
Não sei se foi o clima da happy-hour numa segunda-feira quente, mas meus vinhos favoritos foram o branco e o rosé. Diante de uma bela massa, provavelmente eu teria preferido um Valpolicella.
• Masianco Pinot Grigio e Verduzzo Delle Venezie IGT 2016 – R$ R$ 140
Um corte de Pinot Grigio, que dá frescor ao vinho, e Verduzzo madura, que passa pelo appassimento por três semanas. Um vinho bem interessante.
• Rosa dei Masi Rosato Delle Venezie IGT 2016 – R$ 140
Também feito com a técnica de appassimento, com a uva Refosco. A cor é linda e o vinho é seco, com acidez agradável e corpo médio. Deve ficar uma delícia com polvo grelhado e com mexilhões.
• Bonacosta Valpolicella Classico DOC 2016 – R$ 126
Perfeito para acompanhar refeições, principalmente massas e risotos, além de pizza.
• Campofiorin Rosso del Veronese IGT 2014 – R$ 174
O primeiro “Supervenetian” da Masi foi um Campofiorin, produzido em 1964. A edição comemorativa de 50 anos mostra um vinho encorpado e complexo, que pede pratos mais elaborados à base de carnes ou com um risoto de cogumelos.
• Costasera Amarone della Valpolicella Classico DOC 2012 – R$ 573
Para os fãs do Amarone, é um clássico. Ainda muito jovem para um vinho que tem potencial de guarda de 35 anos ou mais.
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