O Movi – Movimiento dos Viñateros Independientes – foi criado em 2009 e hoje reúne 37 produtores do Chile, que dividem a paixão pelo vinho e defendem a mesma filosofia: produções pequenas, valorizando o terroir, com interferências mínimas na vinificação.
Na semana passada, o Museu do Vinho, em São Paulo, recebeu alguns desses produtores que apresentaram um vinho de cada um dos associados e que foram agrupados em três flights: O Novo Chile, Clássicos Reinterpretados e O Antigo Agora é o Novo.
Passei boa parte do tempo no espaço dedicado ao “Novo Chile” e gostei de vários por ali. Segundo o produtor Jean Charles Villard é um “novo” que já vem sendo trabalhado há alguns anos. Um dos meus vinhos favoritos, o JCV, é produzido por ele.
• JCV Ramato Pinot Grigio 2017 – um vinho natural delicioso, que passou dois meses em contato com as cascas. Me fez pensar em uma anchova grelhada para acompanhar. Deve chegar no Brasil em janeiro, importado pela Decanter.
• Attilio&Mochi Tunquen Sauvignon Blanc 2017 – produzido pelo casal de brasileiros Marcos Attilio e Angela Mochi, em Casablanca, é fresco e agradável. Para frutos do mar, é a pedida! Attilio & Mochi
• Polkura Syrah 2015 – a Viña Polkura é famosa pelos Syrahs, que são ótimos para acompanhar cordeiro e carnes grelhadas em geral. Eu adoro! Importado pela Premium Wines.
• Maurizio Garibaldi Lemu Malbec/Syrah 2015 – apresentado pelo viticultor, que ainda não tem importador no Brasil, foi um vinho que me agradou bastante. Frutado, com bom frescor e equilíbrio, pede pratos à base de carne, mas deve acompanhar bem os itens da charcutaria.
Entre os vinhos agrupados no “O Antigo Agora é o Novo”:
• Garage Wines Garnacha Lot #59 2014 – suculento e frutado, é um vinho excelente para acompanhar comida. Importado pela Premium Wines.
• PS García Facundo 2014 – um corte que leva Carignan, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Petit Verdot. Saboroso e equilibrado, pede carnes suculentas grelhadas.
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