Além de ser o presidente da vinícola Rocca delle Macìe, na Toscana, Sergio Zingarelli é presidente do consórcio do Chianti Classico. Seu pai, Italo, era produtor e diretor de cinema e seus maiores sucessos foram os filmes Meu nome é Trinity e a sequência, Trinity ainda é meu nome. Com o dinheiro da indústria cinematográfica, fundou a vinícola em 1973. Sergio, que se juntou a ele em 1985, contou que o pai ficava muito mais emocionado em ver um vinho seu em um restaurante de Nova York do ver as filas que as pessoas faziam para assistir seus filmes. É a magia do vinho!
Adorei o branco Vermentino Occhio a Vento IGT 2014 (R$ 99,20), cítrico e muito gostoso. O tinto Morellino di Scansano Campomaccione 2014 (R$ 119,20) é um vinho fácil de gostar, sem madeira e bem frutado. Recomendo ainda o Chianti Classico Riserva 2011 (R$ 131,80) e o Chianti Classico Sant’Alfonso 2012 (R$ 164,70), ambos muito bons.
Não sou muito fã de supertoscanos, mas para os que gostam o Ser Gioveto 2010 (R$ 236,70) é interessante. Gostei da história do nome, uma homenagem de Italo ao filho Sergio: Ser – de Sergio – e Gioveto – parte do nome pela qual a Sangiovese era conhecida no passado (Sangiovetto). Este é o supertoscano mais vendido no Brasil, país que lidera o consumo desse vinho.
No fim, foi servido o Sergio Zingarelli Chianti Classico Gran Selezione 2010 (R$ 711,80), um vinho muito elegante de produção super limitada, que esgotou assim que chegou ao Brasil. Os vinhos da Rocca delle Macie são importados pela Decanter.
Experiências • Vinhos e etc • 12 de novembro de 2015
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