Você sabe o que a vinícola uruguaia Garzón, a argentina Vistalba e as que acabei de citar da Toscana têm em comum? Todas pertencem ao grupo Bulgheroni Wine, do bilionário argentino Alejandro Bulgheroni. O grupo atua ainda em Napa Valley, nos Estados Unidos, e em Bordeaux, na França. A maioria das vinícolas são orgânicas ou adotam a agricultura sustentável.
Durante um agradável almoço no restaurante Kaá, promovido pela World Wine – importadora que traz para o Brasil os vinhos da Garzón e das marcas italianas Dievole, Podere Brizio e Tenuta Meraviglia – provamos os vinhos, com a presença Stefano Capurso, executivo do grupo Bulgheroni.
Tenuta Meraviglia
A vinícola fica na região de Bolgheri,onde são cultivadas uvas francesas. Provamos:
• Tenuta Meraviglia Rosato DOC 2017 (R$ 199), um corte de Syrah (60%) e Merlot (40%), frutado, de corpo médio e bom frescor, que fazem dele um ótimo parceiro da mesa.
• Tenuta Meraviglia Bolgheri Rosso DOC 2016 (R$ 269), que combina Cabernet Franc (70%) e Cabernet Sauvignon e leva a assinatura do enólogo italiano Alberto Antonini. Um vinho elegante, frutado, com bons taninos. Eles produzem também um Vermentino, que fiquei curiosa para provar.
Dievole
Fica no Chianti Classico, próximo de Siena. A Sangiovese é a uva predominante, mas outras uvas tradicionais da Toscana e da região do Chianti Classico, como a Canaiolo e a Colorino, também são cultivadas. Provamos:
• Dievole Chianti Classico DOCG 2015 (R$ 210), um vinho delicioso, suculento na boca e um dos meus favoritos.
• Dievole Chianti Classico Riserva DOCG 2015 (R$ 360), estruturado, indicado para carnes grelhadas e carnes de caça.
Podere Brizio
Em Montalcino, a vinícola cultiva a uva Sangiovese, além de oliveiras. Provamos o Podere Brizio Brunello di Montalcino DOCG 2013 (R$ 649), um vinho com grande elegância e frescor.
Todos estes rótulos comprovaram a vocação gastronômica dos vinhos italianos.
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