Em países com tradição vinícola, as pessoas bebem vinho de forma natural, no dia a dia, e nem sempre na taça “correta”. Em uma viagem que fiz com meu marido para a Espanha, não faz muito tempo, pedimos um vinho que foi servido em copos normais (como o nosso copo americano). O lugar era bacana, um bar de tapas, e tudo estava muito bom. No último sábado, fui a uma Pop-up do Mesa III, da chef Ana Soares, com os queijos da Serra das Antas (tudo delicioso, aliás), e não é que o vinho foi servido em copos americanos… Adorei!
Acho que o vinho é a bebida perfeita para acompanhar uma refeição e para tomar com amigos, mas muita gente acaba desistindo porque tem medo de errar. Para quem está começando a descobrir o vinho, minha sugestão é que você entenda seu paladar, a parte mais importante, e se liberte dos padrões. Deixo aqui algumas dicas:
- Se você prefere os sabores mais doces e suaves vai gostar de tintos como um Malbec argentino ou um Merlot. Para os brancos, os aromáticos Torrontés, da Argentina, e Gewürztraminer da Alemanha, da Alsácia ou do Novo Mundo.
- Para quem ama acidez, como eu, tintos da Toscana, produzidos com Sangiovese, são perfeitos (excelentes para acompanhar uma refeição). Entre os brancos, poderia citar vários, mas para simplificar, fique com Vinhos Verdes, que são ótimos para nosso clima e nossas comidas, ou com um Sauvignon Blanc.
- Há aqueles que preferem vinhos mais estruturados, indicados para acompanhar pratos de sabor mais intenso. Minhas sugestões são: Chardonnay, um branco mais “gordinho”, ideal para peixes e frutos do mar que levem algum molho mais cremoso; entre os tintos, Cabernet Sauvignon e Tannat são perfeitos para acompanhar para carnes.
Na foto, dois vinhos gostosos e acessíveis:
Vinho Verde 2015 Club des Sommeliers, Portugal – Pão de Açúcar – R$ 40,00
Quereu Cabernet Sauvignon 2015, Chile – Premium – R$ 48,00
Gosto mais dos mais suaves, demisec, mais doce.
Que ótimo! Para o fim do ano, vou fazer uma seleção incluindo este estilo também. Obrigada por seu comentário