Sempre que possível, passo alguns dias de férias com minha filha, Carol. Desta vez, o destino escolhido foi a Espanha, mais especificamente as cidades de Barcelona, Valência e Madri. A primeira foi nossa favorita, pela combinação de cultura, arte, gastronomia, cores, alto-astral e dias maravilhosos de inverno, com sol e temperatura agradável (para quem, como eu, gosta de frio).
Nas nossas refeições, eu acabava pedindo sempre uma taça de vinho branco e a pergunta dos garçons era invariavelmente: Albariño (uva de Rías Baixas) ou Rueda (vinhos produzidos principalmente com a uva Verdejo)?. Conhecia os dois tipos e fui intercalando, mudando de produtor, mas sem prestar muita atenção para esse fato. Afinal, estava de férias!
Adoro vinhos brancos (e não é apenas porque como muito peixe e frutos do mar)! Para mim, eles oferecem um leque enorme de variações, muito mais que os tintos.
Os Albariños (Alvarinho em Portugal) são vinhos frescos, suculentos, elegantes e perfeitos para acompanhar desde petiscos, como lulas à doré, a pratos com peixes e frutos do mar, incluindo a paella. A região famosa pela produção de Albariños é Rías Baixas, na Galícia. É um vinho que eu adoro!
A região de Rueda é o berço da uva branca Verdejo, que gera vinhos frutados, de acidez mais baixa que os Albariños e que podem ser encorpados, dependendo do modo de produção.
Os vinhos brancos espanhóis não se resumem a esses dois mencionados. Na Catalunha, são produzidos brancos com Garnacha Blanca e Xarel-lo (uva usada no cava – espumante espanhol). No Priorato, há vinhos surpreendentes feitos com Macabeo (Viura), Garnacha Blanca, Pedro Xímenez e Muscat de Alexandria. Os brancos da Rioja (Garnacha Blanca, Viura e Malvasia) são super interessantes.
E na Espanha ainda tem o Jerez, que eu amo, mas este é um assunto para outro post.
Deixe um comentário