A diversidade de rótulos disponíveis no Brasil é um privilégio para o consumidor, que pode abastecer sua adega com os mais variados estilos de vinho. Por outro lado, tantas opções podem confundir e dificultar a escolha. Seguem aqui algumas descobertas em eventos que tive a oportunidade de frequentar, a maioria deles na presença de enólogos e produtores.
Cono Sur – Esta vinícola chilena é reconhecida pela elegância de seus vinhos e por ser uma das pioneiras a elaborar Pinot Noir. Provamos três linhas diferentes com essa uva: o Cono Sur Bicicleta, um vinho mais simples, frutado e fresco, ideal para o dia a dia; o Reserva Especial, um Pinot de Casablanca, bem gostoso; e o Ocio, o ícone da vinícola, um vinho surpreendente e complexo. Não compare com o incomparável Borgonha, mas desfrute de vinhos bem feitos do Novo Mundo. Os vinhos da Cono Sur são importados pela La Pastina.
Francis Coppola – Os vinhos do famoso cineasta, diretor de clássicos como O Poderoso Chefão, são produzidos na Califórnia e importados pela Ravin. Durante um almoço, degustei alguns deles. Da linha Coppola Rosso & Bianco, provei o Chardonnay 2012, um vinho fresco e saboroso. Entre os tintos, meu favorito foi o Francis Coppola Diamond Collection Red Blend 2010, um vinho potente e expressivo.
Justino’s – Madeira é um vinho pouco reconhecido, mas é delicioso e versátil para harmonizações. A Casa Flora promoveu uma degustação do Madeira Justino’s, sendo os favoritos o 10 Anos Boal, não muito doce e com acidez agradável, e o Colheita 1995, complexo e delicioso.
Joseph Drouhin – Borgonha é sempre um luxo! Durante um jantar promovido pela Mistral com vinhos dessa vinícola, os destaques foram o Mersault 2009, um branco encorpado e pleno na boca, e o Vosne-Romanée 2009, um tinto elegante e expressivo.
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