O produtor Roberto de la Mota, uma das mais respeitadas figuras da viticultura da Argentina, esteve no Brasil para apresentar seus vinhos a convite da importadora Ravin, que acaba de incorporar a Mendel Wines em seu portfólio. São vinhos caros, para a maioria, mas estão entre os melhores produzidos nesse país.
A Argentina não é só Malbec e o Mendel Sémillon 2017 (R$ 245,71), o primeiro vinho servido no evento, comprova isso. Esse vinho é considerado um dos melhores brancos desse país e foi um dos meus favoritos. Originária da França, a Sémillon é bastante usada em Bordeaux em cortes com a Sauvignon Blanc e, às vezes, com Muscadelle, nos deliciosos brancos secos dessa região, dos quais sou fã. A Sémillon é cultivada em outros países e a Argentina é um deles. É uma uva interessante, que gera vinhos complexos e minerais.
Entre os tintos, reinou a Malbec em três diferentes estilos:
• Lunta Malbec 2016 – R$ 245,71 – frutado, fresco e sem a doçura que costuma aparecer na maioria dos vinhos argentinos com essa uva (isso vale para todos os vinhos desse produtor).
• Mendel Malbec 2015 – R$ 340,21 – mais encorpado e mais tânico, ideal para pratos com carne.
• Finca Remota Malbec 2015 – R$ 1.047,90 – o ícone na vinícola, produzido com uvas de uma pequena parcela de vinhedo a 1.100 metros de altitude.Um vinho de guarda, que chega em quantidades muito limitadas.
Além destes três, foram servidos:
• Mendel Cabernet Sauvignon 2016 – R$ 340,21 – saboroso, fresco, com notas de ervas secas.
• Mendel Unus 2015 – R$ 567,01 – um elegante corte de Malbec (67%), Cabernet Sauvignon (30%) e Petit Verdot (3%).
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