Mesa Completa - Por Solange Souza

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    ExperiênciasVinhos e etc • 27 de maio de 2020

    Giorgio Flessati

    O italiano Giorgio Flessati, sócio da Falernia, no Chile, e enólogo-consultor da Musìta, na Sicília, fala sobre seus projetos

    Estive na Viña Falernia em 2013 e fiquei encantada com a paisagem do vale do Elqui, região que fica no limite do deserto do Atacama, e com os vinhos. Ontem, fiz uma Live com o enólogo italiano Giorgio Flessati, sócio dessa vinícola fundada em 1998, com seu primo Aldo Olivier. Essa região é famosa pela produção de pisco, mas atraiu a atenção dos dois (Aldo já morava por lá e produzia pisco), pelo fato de que poderiam fazer vinhos diferentes do restante do Chile.

    Praticamente não chove nessa região de paisagem única

    O clima é extremamente seco, com dias ensolarados, mas há uma neblina sempre presente nas manhãs. A proximidade com o oceano é outro fator que interfere de forma positiva nos vinhos, aportando mais frescor, além do fato de no verão a temperatura variar de 30 °C durante o dia para 10 °C à noite, a famosa amplitude térmica tão necessária para a produção de bons vinhos.

    Os vinhedos da Falernia estão localizados em diferentes terroirs, com solos característicos e altitudes que variam de 300 m a 2.000 m. Lugares mais altos são mais frios e ideais para o cultivo de uvas como Pinot Noir e Riesling.

    As neblinas matinais são típicas do vale do Elqui

    Os Syrahs da Falernia, ao estilo do Rhône, são famosos, mas decidi acompanhar a Live com o Falernia Pinot Noir Reserva 2018 (R$ 125), um vinho muito gostoso para tomar sozinho ou para acompanhar itens da salumeria e galeto assado.

    Entre os brancos, recomendo o Falernia Pedro Ximénez (R$ 89,38 a safra 2018), um vinho surpreendente, muito mineral e perfeito para frutos do mar.

    Vinhos na Sicília
    Segundo Giorgio, ele é enólogo-consultor da Musìta principalmente porque os donos são seus amigos. A primeira safra foi em 2010 e hoje eles adotam o sistema de agricultura orgânica.

    São produzidos brancos, com as uvas Catarratto e Grillo, e tintos de Syrah, uva internacional que se deu muito bem na região, e de Nero d’Avola, uva local.

    Escolhi para mostrar na minha Live o Musìta Catarratto Biologico Sicilia DOC 2018 (R$ 122), um vinho adorável de uma uva pouco conhecida.

    Se quiser ver o vídeo, acesse o Instagram do Mesa Completa.

    Os vinhos da Falernia e da Musìta são importados pela Premium Wines.

     


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