Mesa Completa - Por Solange Souza

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    ExperiênciasVinhos e etc • 22 de novembro de 2021

    Descubra a Antão Vaz

    Uva branca cultivada no Alentejo, a Antão Vaz gera vinhos com boa estrutura e frescor agradável. Conheça quatro deles!

    Essencialmente alentejana, a Antão Vaz é mais usada em cortes com outras variedades. Resistente ao calor da região e de fácil cultivo, pode ser colhida mais cedo, para dar mais frescor ao vinho, ou mais tarde, para aportar estrutura. De um modo geral, a Antão Vaz gera vinhos com notas cítricas e de frutas tropicais maduras, além de toques minerais (às vezes, alguma salinidade).

    Durante um zoom promovido pela Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) provei os quatro vinhos que abrem este post. O evento contou com a participação do presidente da comissão, Francisco Matheus, e dos enólogos Luís Leão (Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito), Rui Veladas (Carmim) e João Teixeira (Fundação Eugénio de Almeida, proprietária da Adega Cartuxa e da Tapada do Chaves), com a organização da Exponor Brasil e assessoria da Ch2a Comunicação. 

    Nos quatro vinhos apresentados foi possível observar o estilo de produção de cada um deles:

    Navegante Branco 2019 (R$ 35, importado pela CultivaBrands) – além de Antão Vaz, leva em seu corte as uvas Manteúdo e Roupeiro. A acidez é bem marcante e o vinho tem certa salinidade. É um vinho gostoso, de preço excelente, ótimo para aperitivos.

    Régia Colheita DO Branco 2018 (entre R$ 120 R$ 150, importado pela Porto a Porto) – aqui a Antão Vaz é combinada com a Arinto e o vinho tem passagem por madeira. Com aromas de frutas brancas maduras e notas de mel, vai agradar os que gostam de vinhos amadeirados. Deve ir bem com bacalhau e peixes gordos.

    Cartuxa Branco 2019 (R$ 210, na Adega Alentejana) – este corte de Antão Vaz e Arinto é complexo, com frescor equilibrado, boa estrutura, longo na boca e foi o meu favorito. Vai bem com peixes, frutos do mar e pratos com bacalhau. Este vinho, assim como o Tapada dos Chaves é produzido pela Fundação Eugénio de Almeida, do famoso Pêra Manca. 

    Tapada do Chaves 2018 (R$ 390, na Adega Alentejana) – o corte combina Arinto, Antão Vaz e Fernão Pires de vinhas centenárias. Estruturado e complexo, é um vinho untuoso e agradável. Deve fazer um bom par com peixes que levem cremes, como haddock ao molho bechamel.


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