Mesa Completa - Por Solange Souza

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    ExperiênciasVinhos e etc • 22 de outubro de 2015

    Chile em taças

    Durante um almoço no Bravin, Felipe Tosso, da Ventisquero, mostrou toda a linha dessa vinícola em um “passeio” por vários vinhedos

    Foi uma viagem virtual, passando por Leyda, Casablanca, Apalta, Maipo e Atacama, com paisagens deslumbrantes. Enquanto o enólogo mostrava fotos de onde vinha cada um dos rótulos, os vinhos eram servidos. O evento celebrou as 15 colheitas da vinícola (a primeira safra foi em 2001), todas feitas por Felipe. Meus vinhos favoritos foram os da linha Tara (R$ 280), tanto o branco quanto o tinto, produzidos em vinhedos do deserto do Atacama, em condições extremas (dá para imaginar…). O branco é um Chardonnay feito no estilo natural, surpreendente e muito gostoso. Não se assuste quando colocar esse vinho na taça, porque ele é levemente turvo, decorrente da não filtração. O tinto, um corte de Syrah (65%) e Merlot (35%), também é delicioso e ótimo para acompanhar uma refeição.

    VentisqueroTara

    A Ventisquero tem projetos diferenciados, como o Pangea (R$ 360), um Syrah feito em parceria com o enólogo australiano John Duval, e o Enclave Cabernet Sauvignon 2011 (R$ 550),  o top da vinícola com essa uva, também feito em parceria com ele. Foram servidos ainda o Queulat Sauvignon Blanc 2014 (R$ 80), o Herú Pinot Noir 2013 (R$ 360) e dois vinhos da linha Grey (R$ 120), o Carmenère e o GCM, um corte de Garnacha, Cariñena e Mataro (Monastrel). O problema desses vinhos são os preços, infelizmente, mas as produções são pequenas e a situação atual do Brasil não facilita em nada. Os vinhos da Ventisquero são importados pela Cantu.

    Ventisquero

     


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