Mesa Completa - Por Solange Souza

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    NovidadesVinhos e etc • 6 de março de 2018

    Champanhes Lanson

    O francês Edouard Boissieu esteve no Brasil para mostrar os diferentes estilos dos champanhes Lanson, todos deliciosos

    Fornecedora do Palácio de Buckingahm, a Lanson – cujos rótulos agora são importados pela Cantu – está mais próxima dos brasileiros, mas não dos nossos bolsos, necessariamente. Mas se a ocasião pedir, por que não brindar com o mesmo champanhe da rainha Elizabeth II?

    Edouard Boissieu, wine ambassador da vinícola, mostrou que não é só glamour o que tem por trás da Lanson. Ele esteve em São Paulo para o torneio de tênis Brasil Open, patrocinado pela marca, e falou com jornalistas durante um agradável almoço no restaurante paulistano Clos.

    Antes de serem lançados ao mercado, os champanhes permanecem pelo menos três anos e meio na adega, no caso do Brut. O Extra Age, estilo criado por essa maison há oito anos e elaborado com três safras diferentes de Grand Crus, permanece pelo menos cinco anos nas caves da vinícola.

    Provamos quatro diferentes champanhes, um deles ainda não está no Brasil:

    Lanson3 (1)

    Lanson Black Label Brut (R$ 350): um corte de Pinot Noir (50%), Chardonnay (35%) e Pinot Meunier (15%), é agradável, com boa cremosidade e frescor. Ideal para aperitivos.

    Lanson Rose Label Brut Rosé (R$ 400): com o mesmo corte do anterior em diferentes proporções – Pinot Noir (53%), Chardonnay (32%) e Pinot Meunier (15%) – leva adição de vinho tinto, procedimento permitido em Champagne para dar cor (no caso, o vinho usado é um Grand Cru de Bouzy). Com aromas de frutas vermelhas frescas, é frutado, gostoso, com uma bela tonalidade rosa suave, no estilo dos rosés da Provence. Também indicado para aperitivo, é um dos grandes sucessos da maison.

    Lanson Extra Age Brut (R$ 500): criado em 2010 para celebrar os 250 anos da Lanson, o Extra Age que provamos é uma combinação das safras 2004, 2005 e 2006 e inclui apenas Pinot Noir (60%) e Chardonnay (35%). Aqui aparecem aromas mais complexos, de brioche e de mel, além de frutas brancas maduras. Na boca, é cremoso, muito saboroso e mantém o frescor. Gastronômico, acompanhou bem o prato de peixe servido com legumes no Clos, mas deve ficar muito bom com pratos mais elaborados, como um risoto de frutos do mar. Uma delícia de champanhe!

    Lanson

    Lanson Green Label Brut: como o nome sugere,  é produzido com uvas de um vinhedo orgânico, combinando Pinot Noir (50%), Chardonnay (20%) e Pinot Meunier (30%). Tem notas cítricas e minerais, é seco e fresco na boca. Deve chegar por aqui custando mais ou menos R$ 450.


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