Em uma bela tarde de inverno brasileiro, quente, participei dessa interessante experiência, com um grupo que incluía os sommeliers Aldo Assada, do Bardega, e Marcelo Silva, da Trattoria Fasano. Os vinhos foram selecionados por Orlando Rodrigues, sócio da Premium, que sugeriu um aromático Torrontés, um Borgonha mais redondo, um Brunello di Montalcino mais tânico e um Moscatel de Setúbal, doce e intenso. Participaram também Mariana Nunes, da Danone, e Tamer Hauache, apreciador de vinhos. Mariana falou um pouco sobre a Badoit, água com gás natural extraída a 150 metros de profundidade, na pequena cidade de Saint-Galmier, na região do Loire, na França. “Existe uma ligação muito forte entre a Badoit e os vinhos. Robert Parker adota essa água em suas degustações há mais de três décadas. As bolhas delicadas e a leveza da água limpam o paladar”, comentou.
Primeiro provamos a água, realmente de bolhas delicadas e sabor diferenciado. Sua capacidade de limpar a boca entre uma taça e outra é incrível. O paladar ficou fresco e pronto, mesmo depois do Torrontés ou do Moscatel de Setúbal. Além disso, os participantes da experiência concordaram que, de um modo geral, a Badoit ressaltou a mineralidade do vinho e potencializou sua acidez. Todos amaram a experiência!
Foram degustados: Tercos Torrontés 2014, Salta, Argentina; Nicolas Potel Bourgogne Rouge Vieilles Vignes 2012, Borgonha, França; Podere la Vigna Brunello di Montalcino DOCG 2009, Toscana, Itália; e João Barbosa Moscatel de Setúbal, Península de Setúbal, Portugal.
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