O pisco é um destilado de vinho feito com uvas aromáticas: Mocatéis, Pedro Ximénez, Torrontel e Chasselas Musqué Vrai, sendo necessários 4 kg de uva para uma garrafa de pisco (para o vinho é de cerca de 1 kg). No Chile, a produção é feita nas regiões do Atacama e do Limarí, de clima desértico.
Quem explicou tudo isso foi Diego Arrebola, o melhor sommelier do Brasil, durante uma apresentação de pisco chileno, promovida pelo PróChile, no Hilton Morumbi. Provamos três diferentes piscos na versão pura (não é fácil, confesso), para compreender melhor as particularidades de cada um. O que diferencia um pisco tradicional (30°) de um reservado (40°) é o grau alcoólico: quanto maior o teor alcoólico, menos diluído é o pisco e, portanto, sua qualidade deverá ser superior.
O meu favorito da degustação foi o El Gobernador Reservado, produzido no vale do Limarí, pela família Torres, da Espanha, famosa produtora de vinhos.
Com tanto álcool, não dá para tomar pisco puro. Só mesmo profissionalmente! O ideal é combinar o destilado com frutas cítricas, a exemplo do que fazemos com nossa caipirinha. Durante o evento, o bartender Rodman Paixão, do Hilton, preparou o clássico Pisco Sour, que leva pisco, suco de limão, clara de ovo, açúcar e gelo.
O bartender Marcelo Serrano combinou abacaxi e maracujá (entre outros ingredientes), terminando o drinque com um casquinha de tangerina. Estava delicioso!
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